sexta-feira, 24 de junho de 2011


E quem teria a culpa, pelo fim ? Se nenhum de nós soubessemos que o fim existia?
Pois se ele existisse, para nóis nunca haveria um fim.
Então quem seria o culpado, por grande barbaridade, aos sentimentos mortais que sentimos?
Eu?  você? Ou até mesmo o Fim ? Por ele existir e não se demostrar no inicio?





terça-feira, 21 de junho de 2011


Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada

Vou ficar com os pés pro alto olhando para o ventilador
Vou ligar a TV, ficar com as mãos no bolso
Ninguém vai me dizer que não posso fazer isso
(Não mesmo)
Vou me jogar no sofá, ficar embaixo das cobertas
Vou ligar na MTV para eles me ensinarem a dar uma de Douggie
Porque no meu castelo quem manda sou eu

Uuuuh
Sim, eu disse isso
Eu disse
Eu disse porque eu posso!


Amanhã eu vou acordar
Fazer uns exercícios
Vou conhecer uma garota bonita
E fazer muito sexo
E ela vai gritar e dizer que está ótimo
(Meu Deus, como isso é bom!)

É
Talvez eu saia por aí
E tire o meu diploma
Aposto que o meu pai vai ficar orgulhoso
Mas, desculpa aí pai, você vai ter que esperar um pouco

Não, eu não vou pentear o cabelo
Pois eu não vou a lugar algum
Não, não, não, não, não

Eu vou andar peladão por aí
E deixar tudo à vontade
É, é, é, é, é

Uuuuh uhuuu
(Absolutamente nada)
Uuuuh uhuuu
(Absolutamente nada).

domingo, 19 de junho de 2011

Sim



Sempre me importei só comigo e comigo mesma
Eu pensava que relacionamento fosse perda de tempo
Eu nunca quis ser a cara metade de ninguém
Eu estava feliz dizendo que o nosso amor não duraria
Era só isso que eu sabia antes de conhecer você

Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
É, sim sim, sim, sim, siiiimmm

Pois todas as outras vezes fora tipo
Talvez sim, talvez não
Eu consigo viver sem isso, posso deixar para lá
Oh, no que foi que eu me meti

Me diga, sou só eu
Ou você também sente o mesmo?
Você me conhece bem o bastante para saber que não é brincadeira
Juro que não vou mudar de ideia e não vou te decepcionar
Pode acreditar que nunca me senti assim antes
Baby, não há nada, não há nada que a gente não possa encarar

Pois todas as outras vezes foram tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Oh, posso entrar?

Você me faz querer dizer
"Conheça minha família, como está sua família"
Oooh, podemos criar uma família?
E quando eu estiver velhinha e sentada ao seu lado
E vamos nos lembrar de quando dissemos
Pois todas as outras vezes foram tipo
Talvez sim, talvez não
Eu não consigo viver sem, não posso deixar para lá
Olha só no que foi que a gente se meteu

Você me faz querer dizer sim, sim, sim, simmm
Eu amo você!

domingo, 5 de junho de 2011

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria